MÊS DA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO – SETEMBRO AMARELO
22/09/2023
“Comer, rezar, amar”. Essa é uma expressão que poucos desconhecem, em virtude do sucesso do bestseller que carrega o mesmo título e que até recebeu uma adaptação para os cinemas, embora não tenha sido tão bem recebido quanto o livro. Embora sem correlação com o contexto ou as mensagens que o literato transmita, essa frase traduz imensamente minhas práxis para manter a saúde mental em dia, com meu próprio significado para cada uma.
Com “comer”, não quero dizer o simples ato de deglutir, mas de alimentar minha alma de conhecimento, principalmente aquele que não me é completamente inteligível. Através dessa prática, que advém da leitura, tão unicamente, sou capaz de elevar meu nível de entendimento do mundo, das virtudes, das pessoas, do sentido da vida e de nosso propósito, sendo essa uma fartura indispensável da qual sacio até o último segundo que separo para desfrutar dessa prática maravilhosa.
Já “rezar” possuí um sentido mais literal; é o ato de conversar com Deus, que se tornou meu maior confidente nos últimos tempos. A partir do momento que tornei o Senhor meu interlocutor (um termo de grande respeito para aquele que vem ao meu socorro e ouve meus pedidos por sabedoria, paciência, gentileza e humildade), comecei a gradativamente perceber mudanças significativas em minha vida, que não avançavam para além da reflexão sistemática que a leitura me permitia. Com essa experiência, sou mais feliz, julgo menos e posso amar mais.
Por fim, “amar”, talvez o mais importante de todos. Esse complexo sentimento que quase não pode ser transmitido em palavras (todavia, tentarei!) tem uma função essencial: ele nos permite sentir, a experienciar novas coisas e poder apreciá-las. Sem o amor, vivemos uma vida incompleta, na medida que deixamos de dar valor aos vários prazeres enquanto nos afundamos em uma mesmice cinza e pacata. Sem ele, eu não haveria desenvolvido minha paixão por uma leitura ativa ou, muito menos, me religado com Deus e seu eterno calor. Com ele, meu mundo se tornou mais colorido e alegre e consigo dar valor às pessoas à minha volta, ao meu estudo, à minha família e à minha vida.