Você sabia que apenas 8% das mulheres ocupam o cargo de Chief Executive Officer (CEO)?

Você sabia que apenas 8% das mulheres ocupam o cargo de Chief Executive Officer (CEO)?

A busca pela equidade no mercado corporativo ainda é um caminho longo a ser percorrido. De acordo com o artigo 5º, inciso I, da Constituição Federal da República do Brasil, “Homens e Mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Entretanto, no mercado de trabalho em escala global, as mulheres ainda são discriminadas em relação ao salário, função e reconhecimento profissional.

Uma pesquisa recentemente realizada pela Bloomberg1 chamada de Indice de Igualdade de Gênero (GEI), constatou que apenas 8% das mulheres ocupam cargos de (CEO’s) dentro das grandes empresas.

Ainda, essa pesquisa constatou o seguinte:

· 24% Ocupam Cargos Executivos;

· 30% São Gerentes Seniores;

· 38% São Gerentes;

· 50% Ocupam cargos que exigem menor experiências.

Essa pesquisa nos mostra que a luta das mulheres pela igualdade profissional é árdua, tornando incessável e contínua a busca por igualdade em todos os âmbitos, pelo respeito mútuo, pela equiparação salarial e, principalmente, pelo reconhecimento profissional por toda a determinação e dedicação para o atingimento de metas e resultados, bem como pela contribuição na construção de um futuro bem-sucedido.

Muitas vezes, a ausência de igualdade no ambiente de trabalho resulta no esforço excessivo da mulher pelo reconhecimento profissional, e isso acaba trazendo resultados negativos para a sua saúde pessoal.

Segundo o levantamento realizado pela consultoria norte-americana McKinsey2, mulheres são mais propensas ao esgotamento profissional, em razão da recorrente luta para que o trabalho seja reconhecido de forma equiparada ao trabalho masculino, contribuindo para o aumento do índice da Síndrome de Burnout entre o gênero feminino.

A Síndrome de Burnout é configurada pelo Esgotamento Profissional3, e sua principal causa é o excesso de trabalho. São os seus sintomas mais comuns:

· Alteração do sono;

· Ansiedade;

· Depressão;

· Problemas de concentração;

· Diminuição da produtividade;

· Falhas de memória;

· Dor de cabeça;

· Cansaço constante;

· Irritabilidade;

· Distúrbios Intestinais;

· Sentimento de incompetência e insegurança;

· Negatividade Constante;

· Pressão Alta.

É importante ressaltar que o público feminino muitas vezes enfrenta a chamada “dupla jornada”, ou seja, além da responsabilidade profissional, a maioria das mulheres ainda possui a responsabilidade de gerir um lar, na figura de companheira/esposa/mãe, etc., responsabilidades essas muitas vezes não compartilhadas, o que resulta na diminuição da sua qualidade de vida e no aumento no estresse, tornando-a mais suscetível ao acometimento de doenças físicas e psicológicas.

Para evitar o Burnout e auxiliar no alcance de melhores hábitos, que levem ao aumento da sua qualidade de vida, apresentamos as seguintes sugestões:

· Pratique atividades que fujam da rotina diária;

· Evite o contato com pessoas negativas;

· Converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo;

· Faça atividades físicas;

· Defina pequenos objetivos de vida;

· Descanse adequadamente;

· E principalmente mantenha o equilíbrio entre trabalho, lazer e família.

Você, mulher, merece respeito e cuidado! Apesar de a sociedade ainda ter muito a evoluir com relação ao respeito e igualdade entre gêneros, comece por você! Mulher, cuide do seu corpo, da sua mente e não esqueça o quão forte você é!

 

1 https://www.bloomberg.com/gei/resources/                                                     

2 https://www.mckinsey.com/featured-insights/diversity-and-inclusion/the-state-of-burnout-for-women-in-the-workplace

3 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de-burnout

 

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